sexta-feira, 30 de maio de 2008
A NÃO PERDER DOMINGO DIA 1 DE JUNHO
PROGRAMA OLHOS NOS OLHOS
Entre as 12 e as 13 horas duas grandes figuras portuguesas falam uma com a outra sem necessitarem de moderador.Durante uma hora os ouvintes do Rádio Clube Português assistem a uma conversa privada que se pretende tenha uma enorme relevância.
Judas e Jesus ou Pedro Bargado e David Ventura frente a frente no domingo dia 1 de Junho numa conversa informal a não perder...
terça-feira, 27 de maio de 2008
Homenagem merecida.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Nunca te esquecerei ...
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Entrevista ao jornal Comercio do Seixal em 18 de Janeiro de 2008
DAVID VENTURA
ELE É JESUS CRISTO
NO MUSICAL DO FILIPE LA FÉRIA
David Ventura nasceu há 34 anos no Barreiro. Ainda bébé os seus pais trouxeram-no para o Concelho do Seixal , onde teve uma infância e adolescência feliz. Formou-se no Piaget e Lisboa aguardava-o onde por sugestão de um amigo fez casting no Teatro Politeama, ficando seleccionado entre milhares de candidatos para o musical Amália.
(Joaquim Figueiredo - Critico )
Desde aí foi uma sucessão de sete participações em espectáculos musicais no Politeama, sendo o de Jesus Cristo Super Star o seu primeiro papel como protagonista numa encenação do Felipe La Féria, o mais talentoso encenador e produtor teatral que Portugal já teve. David Ventura não esquece o Concelho do Seixal, sendo no Casal do Marco que reside e aqui mantém a sua família, os seus amigos e os seus sonhos.
JS: Como foi a tua infância?
DV: A minha casa ficava no Cavadas numa rua comprida com um passeio enorme que eu e os meus amigos podíamos explorar sem problemas. Brincávamos muito, imaginando festas de Santo António, procissões, funerais e jogos de todo o tipo. A escada do meu prédio era igreja, teatro e outras vezes estúdio para festivais da canção, com instrumentos musicais construídos com tampas e colheres de pau e de vassoura. Tenho muitas saudades da minha infância. Fui muito feliz!
JS : Tens educação catolica?
DV: Sim, fiz a primeira comunhão, profissão de fé e crisma. Cantei no coro e tinha outras actividades a ver com a Igreja. De certa forma sinto-me ainda ligado à vida religiosa.
JS: Fizeste teatro amador aqui no Concelho do Seixal?
DV: Não em colectividades mas sim na Igreja . Fiz representações teatrais de cariz religioso na Igreja e em Vias-Sacras na Arrentela
JS: Para além do gosto em representar, também cantas e bem o fado. Como aconteceu?
DV: Tinha 14 anos de idade quando fui a casa de uma amiga e estavam lá uns discos de vinil da Amália. Pedi emprestados e levei-os para casa. Nessa idade perigosa em que pensamos que estamos sós no mundo, que ninguém nos liga ou gosta de nós, apaixonei-me pelo fado porque os poemas tinham muito a ver comigo. Comecei então a cantar e pouco depois convidaram-me para restaurantes e pequenas festas em colectividades. Era giro por ser um puto novo a cantar o fado.
JS: Tens também talento para a carpintaria?
DV:Aprendi na minha formação académica de Educação Visual e Tecnológica. Tive um excelente professor que trabalhava com diversos materiais, mas foi à madeira que me dediquei. Fiz todos os móveis da minha casa, faltando apenas um oratório e outras coisitas.
JS: Entretanto o serviço Militar...
DV: Sim fiz o serviço Militar obrigatório no exército onde fui condutor. Terminado esse comecei a trabalhar no Infantário Pica Pau, na Arrentela. Trabalhei ainda em ATL's, animações sócio culturais em trabalhos de rua, indo depois para o Instituto Piaget e claro, entrei para a Tuna. No ultimo ano do Curso, em 2000 , por indicação de um amigo, o Alexandre, soube que o Filipe La Féria estava a fazer casting's para o musical Amália . Combinámos ir juntos, mas à ultima hora esse meu amigo não pôde acompanhar-me. Fui sozinho, nunca imaginando ficar quando deparei com tanta gente vinda de todo o país. Fui seleccionado e lá fiquei a fazer figuração no Amália.
Aprendi muito ali, naquelas tábuas que é onde se aprende. Depois fiz todos os outros musicais que Filipe La Féria levou á cena, My Fair Lady, A Menina do Mar, a Canção de Lisboa, O Principezinho e Musica no Coração.
JS: Como é trabalhar com o Filipe?
DV:È difícil! Mas tem o reverso da medalha que é saber que vou para o palco e que estou bem. Estou seguro do que faço. O Filipe é disciplina, rigor e energia. Confio muito no Filipe e gosto muito de trabalhar com ele.
JS: Existem uma série de coincidências entre Jesus Cristo e o David Ventura. Vejamos;Nasceste no ano em que estreou o filme com o mesmo nome. Tens o nome de David, o mesmo da linhagem de Jesus. Tens o sobrenome José, pai não biológico de Jesus. Tens um gosto especial pela carpintaria. Tens formação cristã. Tens grandes parecenças físicas com Jesus. Tens apenas mais um ano de idade do que aquela com que Jesus morreu na cruz.Achas que por tudo isto este papel só podia ser teu?
DV: Pelas coincidências nunca, até porque nunca as vi como agora as estás a apresentar e por isso nunca pensei nelas. Agora que Jesus sempre foi um personagem que me fascinou, sim! Só quando soube que o Filipe tinha adquirido os direitos desse musical é que pensei que o papel de Jesus poderia ser para mim, mas não comentei com ninguém e fiquei quietinho no meu espaço
JS: E o que levou Filipe a escolher-te para protagonista deste Musical?
DV: Não sei, creio que foi o aspecto fisico, porque parecido com a imagem de Jesus conforme o imaginário cristão, também o saber cantar e representar , ele lá achou que eu reunia as condições necessárias para o papel.
JS: Foi facil nos ensaios descobrir a personagem?
DV: O Musical estreou no Porto com o Gonçalo Salgueiro. Eu fui chamado pelo Filipe um mês depois, portanto apanhei o barco a meio. Deixei tudo cá em baixo, a casa, os meus amigos... foi um despojamento total. Nos primeiros dias no Porto senti-me desamparado, doente e até febre tive, pela responsabilidade que sabia ter com o desempenho do papel.Sofri uma série de transformações sendo as mais visiveis o crescimento do cabelo e barba. Tudo assustador e tudo foi ultrapassado com o apoio do Tó Leal que é o director de vozes, o Telmo Lopes director
musical, a coreógrafa Inna Lisniak e de todo o elenco. Depois foi o carinho do publico do Porto de quem gosto muito.
JS: Sentes o apoio dos média? Achas que os orgãos de comunicação social te acarinham ?
DV: Sim ! Penso que suficiente. Não posso pedir mais. Acredito que tudo acontece no momento certo.
JS: Tens planos para o futuro?
DV: Agora, viver intensamente este trabalho. Depois outros em que o Filipe eventualmente me queira. Gostava de fazer uma série ou um filme de época, dos anos 40/ 50 que para mim são os mais fascinantes.Gostava também de ter um grupo de teatro no concelho do Seixal. onde não houvesse entraves nem intromissões de ninguém. Também gostava de ter um Bar com um cantinho para musica ao vivo, onde pudesse eu cantar o fado e outros motrarem suas potencialidades vocais e musicais.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Parabéns David Ventura
No sábado passado estive no Politeama para ver de novo o musical. Todas as vezes que vi, e foi com intervalo de algum tempo, tive oportunidade de observar a evolução do desempenho de David Ventura na personagem de Jesus Cristo . Está neste momento a alguma distancia do que eu vi da primeira vez, muito mais maduro, muito seguro, uma impressionante representação do que nós imaginamos ter sido Jesus, humilde mas altivo ( ele É o Filho de Deus), bondoso mas firme , carinhoso mas desprendido, derrotado mas vitorioso ... David mostra-nos isso tudo e muito bem. Possuidor de uma excelente voz e com uma excelente dicção David Ventura está mostrando a todos o seu grande valor. Parabéns David, aprecio a tua maneira de estar em palco, o teu óptimo desempenho. Estarei sempre a aplaudir-te, de pé ! Vai em frente David e não percas essa humildade e essa amorosidade que te caracterizam já junto dos teus cada vez mais numerosos admiradores